Por que Lírios?

Bem, não sou escritor e não acredito que escreva bem, mas algumas vezes as palavras me vem, eu gosto, deixo fluir... E naturalmente, como água, elas inundam as paginas, as vezes com flores, as vezes com fogo. Ao meu ver sempre com delírios.

Me pediram para compartilhar meus delírios. Pois bem, ai vai aos interessados.

Já adianto a todos os que pretendem se aventurar junto as minhas letras, oque estiver escrito, foi, sem duvida, escrito por algum motivo mas não necessariamente para alguém, não necessariamente por alguém, pois como eu disse, apenas flui. Então, não pense que foi escrito para você, não pense que a culpa foi sua, leia, apenas leia, da mesma forma que se admira flores, observe, goste ou não, mas não se pergunte por que ela esta ali, porque possui estas cores e não outras, não pergunte quem as plantou ou quem as colherá.
Outra observação, os textos que irei postar não possuem nenhuma cronologia... então... não pense também que é um quebra-cabeças, pois, se fosse, estaria faltando diversas peças.

Então, a terra já esta arada, é hora dos lírios.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Experiencia

Tenho percebido que experiencia não se mostra apenas pelo numero de dias vividos. Ultimamente tenho conversado e admirado mais as pessoas ao meu redor, venho observando que mesmo os de pouca idade tem percepções e sensações próprias e diferentes. Observei que não apenas a idade dita a maturidade, mas também não é a intelectualidade que a determina.

Não me sinto mais seguro ao dizer que conheço a vida apenas por ter vivido momentos ou por saber de como as coisas funcionam na sociedade ou no universo, digo somente que para mim foi assim pois não existe conhecimento mais poderoso que o construído a partir de vivencias, interpretações e  reações únicas de cada um.

Hoje reconheço o quanto as pessoas nos tem a ensinar. Quando enxergo meu passado, mesmo tendo uma vida curta, vejo diversos erros que poderiam ser evitados se eu houvesse falado mais, dado mais ouvidos, entendido e me feito entender, porém, não me arrependo deles, pois foram em meus pequenos tropeços que me desviaram do caminho estigmado por meus familiares, foram neles que adquiri minhas próprias cicatrizes e descobri o motivo de não tomar certas atitudes, foram com meus erros que aprendi a acertar.

Agora me vejo, as vezes, do outro lado da minha própria moeda. Tento aconselhar, guiar, aparar e polir as pessoas a minha volta, mas rio de mim mesmo ao ver o quanto estou sendo patético e arrogante e ainda assim acabo tomando atitudes para 'mostrar o caminho' para as pessoas menos experimentadas, me vejo tentando proteger-lhes das feridas e das lagrimas, dos momentos e vivencias ruins. Das sensações que firmam nossos alicerces e assentam nossas moradas eternas dentro de nós.